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Por Letícia
Publicado em 9 de agosto de 2023
Atualizado em 26 de outubro de 2023
Na segunda-feira, 7 de agosto de 2023, o Banco Central (BC) divulgou o nome oficial da moeda digital brasileira que já vinha sendo discutido há um tempo. A versão virtual será chamada de Drex.
Apesar de ainda não ter uma data de lançamento definida, o BC acredita que o real digital tem potencial para fazer tanto sucesso quanto o pix.
Quer saber mais sobre o Drex? Neste post, vamos responder às principais dúvidas sobre ele! Continue a leitura e confira!
Drex foi o nome escolhido para representar a versão digital do papel-moeda no Brasil. Para isso, está sendo criada uma plataforma, na qual será possível realizar transações, pagamentos e transferências.
A moeda — classificada como CBDC, Central Bank Digital Currency — ficará na responsabilidade do Banco Central e terá a mesma cotação que o real possui hoje em relação a outras moedas.
A distribuição do real digital acontecerá com intermédio dos bancos, a fim de garantir mais segurança jurídica e privacidade no compartilhamento de dados.
A plataforma digital do Drex usará a tecnologia DLT (Distributed Ledger Tecnology). Inclusive, a blockchain, originada com o Bitcoin em 2008, é o modelo de DLT mais conhecido.
A Tecnologia de Registro Distribuído, como é traduzida, é na verdade um tipo de rede contábil que permite que todos os participantes consigam acessar o histórico de operações e avaliar as informações com mais transparência.
Aqui no Brasil, a DLT escolhida foi a Hyperledger Besu. Trata-se de uma rede de blockchain que se baseia no sistema de Ethereum que, além de ser uma blockchain, é também um sistema que cria apps descentralizados.
Conforme explicou o Banco Central, cada letra indica uma característica da moeda:
É importante esclarecer que o Drex terá a mesma validade que o real utilizado hoje. Ele será apenas uma nova maneira de apresentar a moeda. Sendo assim, R$2,00 corresponderão a 2 Drex, por exemplo.
Não, o Drex não é considerado uma criptomoeda.
O real digital será totalmente controlado pelo BC e emitido da mesma forma que o Real tradicional. Já a criptomoeda tem uma gestão descentralizada, com movimentações financeiras anônimas, ou seja, não há nenhum tipo de regulamentação no país, segundo a Receita Federal.
Para ficar mais claro, o Drex será uma moeda nacional, enquanto a criptomoeda é classificada como um ativo.
Os testes já estão acontecendo desde março e devem durar até março de 2024. O projeto piloto simulará a compra e venda de títulos públicos nos mercados primário e secundário, com o objetivo de analisar o funcionamento do sistema e a privacidade das transações.
Ao todo, 16 instituições estão aprovadas para os testes:
Fonte: infomoney
Inicialmente, serão registradas 3 categorias de ativos no sistema:
Provavelmente sim, já que a moeda digital estará interligada a prestadores de serviços que poderão cobrar pelas transações financeiras. Entretanto, ainda não há informações concretas sobre como isso vai se desenrolar.
Essas são as principais informações que se sabe sobre a moeda digital brasileira. As expectativas estão altas e, ao que tudo indica, a proposta pode ter resultados muito positivos.
E então, gostou desse conteúdo? Esperamos que sim! Em nosso blog, você encontra muitas outras matérias como essa, não deixe de acompanhar. Até a próxima!
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