Entenda como a consulta de crédito pode te ajudar a identificar os clientes com mais chances de pagarem suas dívidas e minimizar a inadimplência em seu negócio!
Análise de Crédito
3 min
Por Letícia
Publicado em 7 de julho de 2021
Atualizado em 10 de julho de 2023
Segundo o portal Governo do Brasil, a agricultura familiar no país movimenta cerca de 55,2 bilhões de dólares por ano. Isso corresponde a uma média de 10,1 milhões de empregos em 3,9 milhões de empreendimentos do ramo agrícola.
Apesar do número expressivo, somente 19% dessas milhões de pessoas já conseguiram uma linha creditícia. A ausência de dados transparentes e a burocracia para comprovar propriedade de terra e capacidade de pagamento são alguns dos fatores que sempre interferiram o mercado de crédito no agronegócio.
Entretanto, essa situação tende a melhorar muito em breve com o acordo firmado entre a Serasa Experian e a CONAFER. Sobre isso, vamos explicar melhor a seguir. Continue a leitura para conferir essa novidade!
Falar em jornada de crédito nunca foi algo simples no setor de agronegócio. A falta de dados centralizados e informações é um dos maiores desafios para a tomada de decisão, mesmo com tamanha abrangência do segmento, que liga desde o pequeno produtor até indústrias e grandes cooperativas.
Pensando nisso, recentemente a Serasa Experian divulgou sua entrada para o ramo do agronegócio, em parceria com a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Rurais do Brasil (CONAFER), a fim de assegurar crédito a essa classe tão importante para a economia do país.
O objetivo da Serasa é apoiar o setor com sua capacidade analítica e dados confiáveis e exclusivos para que os credores tenham informações mais consistentes para avaliar riscos e otimizar a liberação de crédito aos produtores rurais.
Em outras palavras, a ideia é tornar o processo de crédito para o agro mais transparente, dando segurança às empresas que disponibilizam financiamento e oferecendo mais oportunidades para os agricultores potencializarem sua produção.
Para aproximar os agricultores familiares do mercado financeiro e promover acesso ao crédito direto, eles poderão utilizar uma espécie de marketplace virtual de crédito.
O aplicativo possui um banco digital e duas agtechs para ofertar crédito em sua fase inicial, que está prevista para durar três meses. Nesses primeiros meses, o valor médio de crédito foi planejado em R$12,5 mil. O potencial para emprestar é de R$1,25 bilhão.
Em primeiro momento, o marketplace funcionará como um teste. Será feito o acompanhamento de taxas de aprovação, dos pagamentos, para, então, liberar o aplicativo aos 4 milhões de agricultores do país.
Toda essa transformação tecnológica pensada para o agronegócio está sendo comandada pelo laboratório de inovação da Serasa Experian, o DataLab.
Mais do que aprimorar a avaliação de risco, contemplar informações completas que irão auxiliar na tomada de decisão e monitoramento do produtor rural, a proposta dessa solução ainda visa agilidade. Ou seja, análises que antes demoravam dias, serão feitas em minutos.
Além disso, como projeto inicial, será liberado um score próprio para avaliar contratação de serviço, probabilidade de pagamento e empréstimo dos produtores rurais, bem como uma solução que usará uma base inteligente para conseguir dados de propriedades rurais, protestos, negativação, aplicação de registro de imóveis em cartório e afins.
Como afirma Pimenta, Head do DataLab da Serasa Experian, a intenção é fazer com que “o mercado de crédito para o agronegócio seja tão sofisticado quanto o de crédito comercial”.
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