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Por Letícia
Publicado em 20 de setembro de 2022
Atualizado em 24 de maio de 2023
Com o recorde de inadimplência registrado no país em abril de 2022, o endividamento das famílias brasileiras também atingiu seu maior patamar em agosto deste ano.
Segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), 79% das famílias no Brasil estão endividadas e — ainda no mesmo período — 29,6% da população atrasou o pagamento de alguma conta de consumo, resultando em mais um aumento da inadimplência.
Quer entender melhor o cenário e os desafios enfrentados pelos brasileiros? Então, continue a leitura deste post!
De acordo com a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), estes são os índices de inadimplência mais altos desde 2010.
Entre as razões que levaram a esse marco, estão o desemprego, a renda baixa, a crise econômica e, principalmente, a inflação. De todos os motivos listados, a Selic em 13,75% tem sido a maior causa do problema.
Isso porque, com a inflação em alta, os preços também aumentam e acabam se distanciando da realidade e do poder de compra do brasileiro. Embora o número de empregos formais tenha mostrado crescimento, os salários são baixos e insuficientes para arcar com as despesas básicas do cidadão.
Dados revelam que 50% da renda mensal das famílias do país estão comprometidas com dívidas.
A economista da CNC, Ízis Janote Ferreira, afirma que o endividamento foi, inclusive, uma forma que as pessoas encontraram para poder manter as despesas fixas em dia, como luz, energia, aluguel, entre outras. Isso explica o crescimento nos tipos de empréstimos de curto prazo. Ela ainda completa:
“Não é crédito pessoal ou para comprar bem. É crédito de prazo curto, no cartão e no carnê de loja, para suportar o consumo de itens mais básicos, não duráveis, do orçamento do dia a dia. Não é para trocar de carro nem para comprar eletrodoméstico”.
A economista acredita que o endividamento e a inadimplência seguirão crescendo nos próximos meses devido a possibilidade de obter crédito consignado para as pessoas que recebem o Auxílio Brasil.
Conforme ela disse, isso pode se tornar uma armadilha para as famílias de baixa renda, pois “vão ter uma renda disponível ao longo do tempo menor para custear o resto das contas e outras dívidas eventuais”.
Algumas das pesquisas da Serasa Experian mostraram que os estados com mais pessoas endividadas são:
Além disso, essas dívidas se concentram em maior parte em bancos e cartões de crédito (com 29,7%) e se referem a contas básicas, como água e luz (22,3%) e varejo (13%). O valor gira em torno de R$3.937,98.
Outro dado relevante é o perfil dos inadimplentes no país. Veja:
Você acabou de conferir como está o endividamento das famílias brasileiras. Esperamos que este conteúdo seja útil. Para ler outros materiais como esse, acompanhe nosso blog e nos siga nas redes sociais. Até a próxima!
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