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Por Letícia
Publicado em 12 de julho de 2022
Atualizado em 10 de julho de 2023
O número de empresas inadimplentes no Brasil atualmente ultrapassa o marco de abril de 2020, que chegou a 6.148.561. Só neste primeiro semestre de 2022, foram registrados 6,1 milhões de empreendimentos com dívidas atrasadas.
Os dados divulgados pela Serasa Experian mostram que o aumento da inadimplência nas empresas, só em abril, comparado com o mesmo período de 2021, foi de quase 200 mil a mais.
Confira a seguir o histórico de endividamento, os fatores que potencializaram essa situação e os setores que tiveram o maior índice de inadimplemento!
Como dissemos, a inadimplência alcançou o patamar mais alto desde 2020. Nesse cenário, as micro e pequenas empresas representam a maior parte. Cerca de 5.518.707 empreendimentos estão negativados.
Apesar de ter atingido o pico em abril de 2022, esse crescimento pode ser visualizado desde novembro do ano passado:
Abr/21 – 5.932.194 / Mai/21 – 5.915.320 / Jun/21 – 5.891.322 / Jul/21 – 5.879.309
Ago/21 – 5.836.046 / Set/21 – 5.842.511 / Out/21 – 5.839.735
Nov/21 – 5.877.349 / Dez/21 – 5.904.869 / Jan/22 – 5.992.213
Fev/22 – 6.026.199 / Mar/22 – 6.112.238 / Abr/22 – 6.119.650
(Dados retirados da Serasa Experian).
Temos acompanhado as alterações constantes da taxa Selic. Com a elevação da inflação, o encarecimento dos insumos e do crédito, era esperado que o endividamento também aumentasse.
É o que explica Luiz Rabi, economista da Serasa Experian:
“A estagnação econômica e a ascensão da taxa Selic criaram um cenário desafiador que afeta de forma negativa as finanças das empresas. Por isso, os empreendedores estão atuando com um fluxo de caixa reduzido, ao mesmo tempo que lidam com despesas maiores relacionadas ao encarecimento do crédito.
Rabi completa dizendo que, enquanto essa inconsistência econômica durar, as empresas ainda terão dificuldade para manter as contas no azul.
Além disso, o “abalo da confiança financeira do consumidor” é outro ponto que reforça essa realidade, já que ele coloca suas necessidades básicas de consumo como prioridade para fechar as contas no fim do mês.
(Leia também: Como as mudanças das taxas de juros podem afetar meu negócio)
Pesquisas revelam que o setor de serviços é o que mais possui empresas com dívidas atrasadas, correspondendo a 52,5%. Já o comércio está em 38,8%, as indústrias, 7,9% e o setor primário, apenas 0,9%.
Em comparação com a mesma época de 2021, o aumento impulsionado pelo segmento de serviços foi de 0,7%, representando um crescimento de 2,8% de inadimplência. Por outro lado, no comércio e na indústria houve queda de 1,3% e 1,6%.
(Leia mais em: Brasil bate recorde de inadimplência em abril de 2022)
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