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Copa do Mundo e economia: quais as expectativas para este ano

Assim como as eleições afetam o cenário econômico, a Copa do Mundo e a economia também caminham lado a lado. Além de promover entretenimento, a maior competição de futebol do mundo traz um período de muitas expectativas para o varejo, bares, restaurantes e serviços.

Portanto, veja agora como o maior evento esportivo do mundo pode impactar a economia!

Copa do mundo e economia: qual o impacto?

Não é apenas a torcida para que o Brasil alcance mais um título que está grande, as esperanças do comércio e serviços em aumentar as vendas e o lucro também estão bem altas. 

E devemos reforçar que o momento é realmente favorável. Somado ao maior evento esportivo — que acontecerá do dia 20 de novembro a 18 de dezembro — ainda haverá a famosa Black Friday, no dia 25 de novembro. Para completar, logo no mês seguinte, chegam as festas de fim de ano, uma das épocas mais aguardadas pelo mercado. 

De acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 60 milhões de pessoas, em média, querem fazer compras neste período ou contratar algum serviço para poder acompanhar as partidas. Esse número pode resultar em uma aplicação de mais de R$20,3 bilhões na economia. 

O crescimento estimado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens e Turismos (CNC) é também de 7,9% se comparado com o que foi faturado na Copa de 2014, a qual foi sediada aqui no Brasil.  

O consumo dos brasileiros em ano de Copa

Os brasileiros em sua maioria são muito festivos. Falar em Copa é como se referir a uma verdadeira festa que pede comemoração e até dispensa do trabalho para assistir aos jogos. Trata-se de uma paixão nacional que mobiliza boa parte da população.

É o que acontece em muitos lugares por aqui e, por isso, não só as lojas de roupas, acessórios e decorações, como bares, restaurantes e supermercados já estão se preparando para receberem mais clientes nos dias em que o Brasil estiver escalado para competir. 

Aliás, muitos dos recentes pequenos e médios empreendedores — principalmente do setor de alimentação e bebidas — foram impulsionados pelo momento para abrirem seus negócios. 

Segundo Artur Motta, professor de Empreendedorismo e Marketing da Fecap, bares, restaurantes, alimentação, maquiagem, vestuários e bens duráveis, como eletroeletrônicos, devem ser os produtos mais procurados. 

Em relação aos eletroeletrônicos, as TVs e cervejeiras modernas são itens presentes na lista de desejos do brasileiro. Se antes o consumidor já estava se preparando para gastar na Black Friday, com a exibição do evento esportivo, esse planejamento se reforçou. 

A alta nos preços das mercadorias 

Apesar das estimativas serem positivas e de haver essa pretensão de comprar mais, a alta dos preços das mercadorias pode ser um fator de freio para o consumidor. 

Se analisarmos as maiores altas dos produtos em comparação com a Copa do Mundo de 2018, percebemos os seguintes aumentos:

  • Pacote de figurinhas: 100%
  • Álbum: 16,5%
  • Carne: 79,1% 
  • Camisa da seleção brasileira: 40%
  • Cerveja para consumo em domicílio: 18,4% 
  • Televisor: 16,8% 

Tendo em vista esse cenário e considerando que parte da população brasileira adulta está endividada, a criatividade dos comerciantes será muito importante para chamar atenção e impulsionar as vendas. É basicamente assim: o cliente quer comprar, mas não quer pagar caro. Portanto, promoções, descontos e preços competitivos farão toda a diferença nesse instante. 

E então, gostou deste conteúdo? Você acabou de conferir como a Copa do Mundo impacta a economia. Continue acompanhando nosso blog e siga nossas redes sociais para ler outros artigos com temas como esse!

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