O final do ano é sempre um bom momento para recuperação de crédito. Saiba já como diminuir o número de clientes inadimplentes em seu negócio!
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3 min
Por Letícia
Publicado em 20 de abril de 2021
Atualizado em 10 de julho de 2023
A economia brasileira sofreu um grande choque desde que a pandemia começou, e isso é de conhecimento mútuo. Aliás, os efeitos dessa recessão continuam a respingar sobre as pessoas e empresas de diferentes segmentos até hoje.
Foram diversos negócios fechados, vários desempregados e outros inúmeros estabelecimentos abertos na tentativa de se recuperar financeiramente, afinal, as contas não param de chegar. Como consequência, o índice de inadimplência também cresceu.
Sabendo disso, preparamos este conteúdo exclusivo para mostrar um panorama geral de como está a inadimplência no Brasil, quais foram os momentos mais difíceis e os desafios que ainda poderemos enfrentar.
Para conferir, é só continuar a leitura!
Segundo o mapa de inadimplência da Serasa Experian, feito para representar como a pandemia impactou as ações de cobrança e recuperação de dívidas nos primeiros meses de 2020, o número de pessoas endividadas cresceu 2,7% e o de empresas, 7,3% se equiparado com o primeiro trimestre de 2019.
Para exemplificar, vale analisarmos separadamente:
O índice de pessoas que ficaram inadimplentes nesse período foi de 2,7% a mais, porém, a quantidade de dívidas por consumidor caiu 1,5% em comparação ao primeiro semestre de 2019, totalizando, então, uma redução de 4,2%.
De acordo com a mesma pesquisa, as regiões que concentram a maior porcentagem de inadimplência são Nordeste, Sul e Sudeste, e essas dívidas são em maioria com bancos e instituições financeiras.
No segmento de PJ, o percentual mostrou um crescimento mais expressivo. A taxa de empresas inadimplentes aumentou 7,18% em relação aos primeiros semestres de 2019 e 2020.
No entanto, o volume de dívidas por empresa ficou 5,7% a menos em comparação aos seis primeiros meses do ano anterior. Sul, Sudeste e Nordeste também foram as regiões com o índice mais alto de inadimplência.
Como vimos, houve aumento de inadimplentes, entretanto, o número de dívidas por pessoas e empresas retraiu. Uma explicação para essa queda pode ser a ampliação do prazo para negativar, além disso, é provável que muitas empresas tenham passado por um processo de renegociação de dívidas, estendendo o prazo de pagamento de seus clientes.
Após o enfrentamento de um dos piores cenários da economia, e apesar da inadimplência ter crescido, bancos e analistas estão otimistas para este ano de 2021, que também será desafiador, mas poderá trazer boas expectativas para o mercado de crédito — fator importantíssimo para retomar as atividades e estimular os negócios.
Contudo, para as pessoas físicas que se viram desempregadas e recorreram ao auxílio emergencial, a situação ainda é delicada. Mesmo com a porcentagem de famílias endividadas em queda, é possível que esse número mude e expanda.
De qualquer forma, a melhor maneira de se precaver e manter a organização financeira pessoal ou do seu negócio, é fazendo um planejamento e colocando na ponta do lápis todos os gastos e despesas semanais, mensais, enfim.
Separar o que é essencial e o que não tem tanta urgência é um bom caminho para economizar e conseguir gerenciar o fluxo de caixa durante a pandemia.
Não menos importante, é válido reforçar que a volta das atividades pede a volta de ações de cobranças. Por mais difícil que seja o momento e que todos tenham sido afetados, a cobrança faz parte da recuperação de crédito.
Por isso, busque conhecer o seu cliente, seus novos hábitos de compra e tendências de consumo para que vocês tenham a oportunidade de fazer uma negociação que beneficie ambos os lados.
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